terça-feira, 12 de maio de 2009

O Blondie, pela Blonder.

 Se você já tiver descoberto o meu novo esconderijo blogueriano [e tiver percebido que eu não tenho vergonha na cara de cirar outro blog se nem no Leestening eu posto direito] vai entender muito bem o título desse post. Anyway, a causa é nobre: afinal de contas, não é qualquer uma que tem uma amiga tão cor-de-rosa, (f)útil e fashion quanto moi. Em parceiria com Carla, do conexionquepasa, o Blonde & Blonder é sim, o mais novo e phyno blog dessas pseudo-jornalistas sem o que fazer. E se você não se interessar por ele, digo que você é brega e eu te odeio!
 Brincadeiras à parte, juntei a fome com a vontade de comer nesse novo post. Minha querida amiga Nina Sixx me sugeriu falar sobre as divas do rock. Obviamente A M E I, e 
resolvi então começar pelo Blondie e pela minha loirinha cheirosinha e quentinha favorita, Debbie Harry. 
Loira+ Rock N' Roll + fashionismo = Blonde & Blonder! 
Tudo esclarecido agora, mortais?

 
 Sou suspeita em falar de Blondie e da Debbie, porque eu sou uma das maiores paga-paus dela que eu tenho notícia (e se aparecer mais algum por aí, apresente-se e mediremos força!). E obviamente, não poderia perder a oportunidade, já que é sempre bom falar de coisa boa e inovadora, sem sombra de dúvidas. A questão é que no começo da carreira, ninguém ia muito
com a cara de Deborrah Harry, que de tão bonita, parecia frágil, só ter talento para arrancar os gritos de "Hey blondie!" dos caminhoneiros quando passava e para ser coelhinha da Playboy. Que fique claro para os mal-informados que ser coelhinha é o mesmo que garçonete nos bares do tio Hugh Hefner (sou quase P.H.D no assunto, beware!). Mas ela além de graça, tinha e tem talento. É só Debbiezinha subir no palco e cantar músicas desde a punk Livin' in a Real World à baladinhas como In The Flesh, e a famossísima Heart Of Glass que todos os caminhoneiros, punk e similares se calavam e a adoravam. Foi assim na sua primeira banda, The Stilletos (ainda morena, mas já arrasando!) e continuou no Blondie. 

 Nova York e seu cenário punk pegou fogo com o aparecimento da nossa blondie e dos seus músicos subordinados em casas como o CBGB. O Blondie não se tornou apenas mais uma banda, mas arrumou amigos como os Ramones e desafetos como Joan Jett e Patti Smith (rolam os gossips que elas tinham invejinha... o que seria inútil, visto que todas são lindas e talentosas de sobra!). 
E o que ninguém questionou foi que Debbie e sua trupe vieram pra ficar. Modificaram o punk, adicionando glamour e charme feminino (e não apenas as calças de couro e jaquetões da Jett) e a banda passou a ser ícone e referência, tornando-se um dos maiores nomes do New Wave, também conhecido como pós-punk.
 
 Nos dias de hoje, nada poderia ser diferente: Debbie cotinua com a sua brilhante carreira solo desde meados dos anos 90, atua como produtora e vai a tudo quanto é desfile que é convidada; sem esquecer é claro, de ensinar punk-rock aos mais novos. Enfim, a blondie é totalmente Barbie Rock N' Roll, e sem dúvida nenhuma, uma das minhas inspirações. E tenho certeza de que se Debbie visse o meu novo blog, iria amar e me chamar de amygha. Então faça a sua parte e apareça por lá também. E não se esqueça: Morra jovem, fique bonito.

terça-feira, 28 de abril de 2009

Eu sou ego, eu sou ísta, eu sou egoísta

O título explica a minha ausência. Sou egoísta demais para conseguir cuidar de um blog por muito tempo. Tente Outra Vez, e eu não desisto.Talvez isso seja apenas Maluco- Belezisse da minha cabeça, mas às vezes o gás musical me pega de surpresa. E vem aqueeela vontade de postar. E isso eu tenho que aproveitar, já que esse blog agora é um veículo livre, mas um dos pertencentes à Sociedade Alternativa da mente de Tay Lee.
Após tantas indiretas, já deve ter dado para perceber o tema de hoje. Rauzito, o primeiro dos dois grandes nomes do rock brazuca, segundo eu mesma. Porque como o título auto-explicativo eu sou daquelas que têm opinião e gosta de brigar por ela, sem se abater. Ainda mais quando se tem o empurrão necessário, vindo de alguém tão bacana que até um cabeçalho novo fez para o Leestening. Mas como o eu vou falar de Raul Seixas, o Thiago fica apenas com um beijo por hoje! o/

Não tem como falar de Rauzito sem não ser com coisas aparentemente sem pé nem cabeça, que lá no fundo fazem sentido. É nisso que eu me identifico com o cara. Porque foi nessas viagens, quando conheceu Elvis Presley ainda na adolescente e decidiu que seria rock n' roll. Um dos primeiros do país, que estava submerso ainda no mundo da Bossa Nova e respirando a Tropicália.
Passando por fracassos no começo da carreira, Raul começa a se rebelar no começo da década de 70, quando aproveitou uma viagem de negócios feita pelo presidente da sua então gravadora para gravar um LP entitulado Sociedade da Grã-Ordem Kavernista Apresenta Sessão das 10, que foi retirado de circulação logo após o seu lançamento por não se "enquadrar no formato".
Trocando então de gravadora, o Maluco Beleza começou a fazer sucesso. Com parceiria desnecessária de Paulo Coelho (!!), ele lança o Krig-Ha, Bandolo, e como recompensa, é exilado nos Estados Unidos. Á partir de então, Raul Seixas passa a ser visto por muitos não apenas como um artista revolucionário no mundo da música. O cara passa a revolucionário, literalmente. Ainda mais após músicas como Sociedade Alternativa e Ouro de Tolo. Começa então a sua fase de ouro: músicas como Gita, Maluco Beleza, Eu Nasci Há Dez Mil Anos Atrás e Rock Das Aranhas atigem o apogueu, mas a saúde de Raul não é mais a mesma. Ele era diabético, e como álcool e diabetes não combinam, esse foi o triste fim de Raul, que faleceu em 1989. Seixas saiu da história da música para caber em um Baú, o Baú do Raul; e para continuar na memória de todos como a eterna Metamorfose Ambulante.

Para os que o viram e para os que nasceram no ano de sua morte, como eu, o sentimento de curiosidade paira: até onde teria ido Raul Seixas se ele estivesse vivo? Provavelmente continuaria um rebelde, já que "A desobediência é uma virtude necessária à CRIATIVIDADE."

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

A fuga do sol para o Blues.


First of all, my apologies. Quem me conhece direito sabe que eu faço o estilo Garfield, que dirá nas férias. Estou com vegonha, já que havia prometido para mim mesma que faria o possível para postar sempre. Meu lado de gato gordo e laranja falou mais alto. Mas não é por isso que deixei de viver-ouvir-respirar música. Isso nem se o Garfield hibernasse* todo o verão. Verões me deprimem. Não gosto de calor, de sol e nem de areia. Verão em cidade litorânea então só serve para me fazer ficar em casa ouvindo Blues. Sim, Tay Lee também é cultura, e não apenas uma garota que acha que entende de música com cara de groupie. Entender ainda não entendo não, mas chegarei lá. Voltando ao Blues e a sua nostalgia, fico triste ao lembrar que ano passado, a música internacional perdeu um dos seus principais artistas. Bo Diddley não foi apenas um notável artista do Blues clássico, como revolucionou o mesmo com a batida musical batizada com o seu nome, que viria a influenciar muito marmanjo do Rock, ainda espermatozóide em meados da década de 40.
Ele foi sim um dos criadores do Rock. Junto com artistas do Country, do Gospel e do Jazz, Bo e sua batida foram copiados escancaradamente por diversos guitarristas do Rock N' Roll. Afinal de contas, quem não gostaria de usar uma batida fácil e mantê-la durante toda a música, sem perder a sua qualidade? Tente ouvir apenas a batida da música e veja se não soa familiar:



Consigo identificar pelo menos umas 10 bandas que possuem músicas com a mesma base. Mas só pra exemplificar...



Quem conhece The Who e My Generation, tenho CERTEZA que conseguiu perceber a semelhança.

E ficamos por aqui. Porque ninguém tem saco para ler mais nada nas férias. E fujam das micaretas!