quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Heresia? Polêmica!

 Ok, sabia muito bem que o vídeo dos Stones com o Justin ia ser polêmico. Mas pra mim, heresia é quando você põe um artista RUIM pra fazer algo com um MUITO BOM. Independente do gênero musical, isso sim eu chamo de merda. Nada contra você não, Janandinha, sabia que seria a primeira a reclamar, haha. Não tem como fugir minha gente, o pop está aí e com artistas bons e ruins, como todo o gênero musical. 
 E não é só quem é bom que faz história ou vende discos e faz fama. O Sex Pistols é um bom exemplo disso, já que não passava de uma banda com o visual montado por um empresário (após a sua viagem a New York, na qual esbarrou em bandas como o Ramones e o Television) e sua mulher dona de butique. Os caras não sabiam nem o que era um fá sustenido e fizeram história no Punk. Até hoje Sid Vicious é ressaltado como um dos maiores símbolos de rebeldia. E não, eles não eram bons, e todo mundo gosta. Até eu, chata que sou, ADORO.
    

Sid Vicious, a.k.a Sidão 


 É fato, todo mundo gosta de uma merda. Artistas seminuas que gemem ao invés de cantar, aquela versão horrível feita por uma bandinha qualquer de um dos ícones da música... Sentiu uma ironia? Pois bem, é aí que eu ataco:



Nenhum de nós- O Astronauta de Mármore

9 entre 10 pessoas que me conhecem sabem o quanto eu repudio essa versão do Nenhum de Nós de Starman. Talvez porque eu fale disso sempre, mas sinceramente, isso pra mim é que é pecado. Pobre Bowie, será que se ele falasse português iria gostar dessa letra, do "quero um machado para quebrar o gelo" ou dessa entradinha MARA de violino? Sinto que não. Nenhum de Nós merece queimar no fogo do inferno, hereges!

E fiquem com o original e mais polêmico:



David Bowie- Starman

sábado, 25 de outubro de 2008

A lambida final

Último post sobre misturas inusitadas, prometo. Ok, não vou tão longe, já que provavelmente daqui há um tempo terei outras idéias do gênero... 
 Anyway, the last one is... Rolling Stones e Justin Timberlake com Miss You, uma das minhas favoritas! Ah não, Tay Lee, Justin de novo? Estamos fartos do menininho no N'Sync que namorou a Britney e depois se tornou o novo rei do Pop (com Michael Jackson sentindo um frio na espinha nesse exato instante)! Mas não pude resisti. Esse seria o primeiro vídeo do tema, mas acabei achando-o melhor para finalizar. E por que? Bem, é ROLLING STONES, that's it! E eu achei realmente bem interessante a mistura dos vovôs do rock com o Timberlake. Não sei explicar ao certo, mas sooa bem e agrada aos meus rigorosos ouvidos. O que estraga é o refrão de Cry Me A River totalmente DO NADA na música. Ah, e a blusa de Keith aberta na frente também é desnecessária. Mas fazer o quê, é o grande pirata do Rock e nós o amamos mesmo assim :)
 Enfim, fiquem com o vídeo e desçam o pau à vontade:



quinta-feira, 23 de outubro de 2008

As Evidências são Evidentes!

"Que critiquem como queiram: o pop tem todos seus encantos, e não pode ser ignorado de maneira alguma". Com essa frase, contida no comentário da última postagem, começo e dou continuidade a minha mistureba musical até ontem a minha criatividade permitir.
Mas me intrometo, dou uma modificada e acrescento: Todos os estilos musicais devem ser banidos da ignorância. Até mesmo o funk, visto como obsceno e odiado por muitos -inclusive por essa blogueira que vos fala- merece atenção. Não é apenas créu na velocidade do raio que o parta e bailes do Tigrão, das Tchuchucas, do Suricate e derivados. E a realidade da favela, da pobreza do Brasil. Pode-se analisar as letras dos funks antigos -aquele do "para papa pa pa pa pa pa pa pa!" e derivados- e ver que o "funk de raiz" trata claramente da pobreza, da violência e de todos aqueles problemas que já estamos fartos de ouvir que existem nas favelas cariocas. Me contenho por aqui, meu objetivo hoje não é o Funk. Infelizmente, não tenho bagagem para falar sobre isso.
 Mas, para falar de Chitãozinho & Xororó eu tenho. Ok, contenha o seu riso agora e deixe-me lembrar da época que eu era uma garotinha feliz que ADORAVA a dupla Sertaneja e que sabia, melhor, ainda sabe, cantar as músicas de mais sucesso. Pode achar um vexame, eu acho é bom. E pensando em Sertanejo, lembrei do Estúdio Coca-Cola gravado pela dupla e pelos emozinhos do Fresno. Emos, não me batam, mas o casamento das letras dor-de-corno de ambos com a mistura de violão, viola, e levadinhas country ficou simplesmente MARA. Encaixou-se perfeitamente a harmonia, o estilo das vozes e... a semelhança capilar. Uma das melhores misturas promovidas pela MTV. Só faltou "Galopeia" pra eu continuar a "Brincar de ser feliz" e tentar ter o mesmo fôlego do Xororó cantando junto enquanto assistia me esbaldando no Guaraná. Whatever. 


E vá para o inferno com seu preconceito!

 
Duas Lágrimas


sexta-feira, 17 de outubro de 2008

"Misturando até dar ponto"

Com a permissão concedida -ou não- pela Jananda do Balaio Musical, que gosta tanto de misturar ritmos até o ponto como eu, inicio apropriando-me do sub-título do blog dela para o título desse post e pensando em misturas, melecas e... Britney Spears.
Não fui uma pré-adolescente feliz. Não tive a fase eu amo Backstreet Boys, odeio N'Sync ou vice-versa, não fui fã nem da Aguilera nem da Britney e não fui à Disney com 15 anos. A única coisa em comum entre esse vídeo e a minha fase rebelde dos 12, 13 anos é o Aerosmith. Bom-gosto desde nova. Sem desprezar, é claro a magia do Pop e as coisas interessantes que a mistura de estilos musicais pode oferecer.
O clichê diz que o mundo dá voltas, e cá estou gostando hoje em dia de Hanson a Justin Timberlake. And what's the big deal?
Só digo que o pop existe para ser ouvido. E assistido:



Reflitam.

domingo, 12 de outubro de 2008

Saudades do Rock In Rio...

 Segundo todos os livros chatos de primeiro semestre do curso de jornalismo e todos os meus professores, jornalista que se preze não pode ser tendencioso. Creio que a regra não é seguida à risca nem em terras tupiniquins nem no Japão.

Ela não valerá para o blog, pelo menos por hoje.

  A angústia e o tédio são grandes. Me deu vontade de ser Argentina, por um dia. Não que eu tenha essa ridícula maneira brasileira de odiar os hermanos, Maradona, Tango e afins; mas o desejo de assistir- e não apenas ouvir- o show da minha banda favorita foi grande. Estavam tão
 perto... perto em relação ao fato de ter sido a primeira apresentação na América Latina.

 O Pepsi Music Festival, realizado em Buenos Aires e com vários dias de duração, trouxe bandas de peso para o cenário do Rock mundial como Nine Inch Nails, The CultStone Temple Pilots  e... Mötley Crüe.

 Meu lado saudosista falou mais alto quando parei para pensar que não temos festivais desse porte no Brasil há anos. Desde o falecido Rock In Rio. 
 Ainda vivo se você considerar shows do que há de mais novo no pop europeu em Lisboa, Madrid e derivados Rock in Rio.Me envergonho pelo presente festival tanto quanto me orgulho do passado. Evento que nas duas primeiras edições se tornou uma referência para os artistas internacionais, ou seja, todo mundo quis praias, carnaval e o calor do Rio de Janeiro. A edição de 85 trouxe para cá o AC/DC, Ozzy Osbourne, Queen, Rod Stweart, Whitsnake, Yes entre outros. Já o de 91 contou com Billy Idol, Faith No More, INXS, Guns N' Roses, Judas Priest, A-Ha, New Kids On The Block, Prince e mais um bando.  Quanto a terceira edição, meu silêncio basta.

 Por que esse descaso? Empresários e promoters provavelmente alegariam os altos cachês e a falta de disponibilidade das bandas. Parece que todo mundo é ocupado demais para o Brasil... eu alego é a falta de interesse. Os pouquíssimos festivais que ainda nos restam, como o Skol Beats e o Tim Festival se privam quase totalmente a bandas independentes, afinal de contas, be cult is the new black. Nada contra a música alternativa, concordo que "pequenos" e novos artistas tem que ser divulgados, afinal de contas todos merecem seu lugarzinho ao sol. A crise é com a falta de investimento na diversidade. E que fique bem claro que não apenas no cenário do Rock.

 Afinal de contas, por mais alternativo que o sujeito seja, quem resistiria ao show da Madonna, por exemplo? Mas o problema da realização de shows individuais está no valor elevado dos ingressos. O show da Rainha do Pop por exemplo, resume-se em R$ 250,00 enquanto a entrada para cada dia do Pepsi festival era aproximadamente 90 pesos, ou seja, menos de R$90,00. E isso é para assistir vários shows, desde bandas independentes, atrações reconhecidas no cenário nacional e algo de fora. 

 "Não se esqueça Tay Lee, tivemos Rolling Stones inteiramente grátis em Copacabana". É, esse tipo de evento se iguala aos cometas. Além do mais o show só foi de graça por que a Globo pagou boa parte do cachê da banda, em troca de transmissão exclusiva. Balela pura e gente demais que foi para pagar uma de "mamãe tô na Globo". Basta.

 In memorian dos finados festivais de música não-alternativa, façamos uma prece. Caso isso não solucione, preparemos as malas para migrar para o país emergente mais próximo quando mais festivais -por lá- chegarem.


Vídeos do Pepsi Festival 2008:






quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Veja bem, meu bem. Não vi, mas não me esquecerei da rosa radiotiva, estúpida e pálida.

"O gato preto cruzou a estrada, passou por debaixo da escada". Cruzes, parece até macumba ou até mesmo maré de azar. Só acontecem coisas para atrapalhar a minha desbravação musical pelo solo espírito-santense. Piadinha infeliz, sorry, ando meio revoltada. E para completar, hoje acordei meio Ney. Neyzinho, meu querido do sangue latino. E eu perdi o show de sábado.
A revolta é justificável, visto que esperei horrores por esse show.Tive motivos maiores e não é porque não fui que deixarei de comentar do show que não assisti e do artista que não vi.
Ney Matogrosso para mim é algo sublime... afinal de contas, não é qualquer um que tem o poder de criar uma tendência na música e fazer esta tornar-se mundial. Dizem por aí que a moda de máscaras - que vai do Kiss ao modismo do Slipknot- e apresentações com recursos teatrais -salve Alice Cooper e Peter Gabriel- foi "inventada" pelo Secos e Molhados juntamente com a mente fértil de Ney. Verdade ou não, acredito nessa relação, afinal a música é feita de referências e inspirações. E porque não inspirar-se na latinidade da coisa (beijos, conexionquepasa)? Todo mundo sabe o quanto a bossa nova é admirada pelos gringos e como é engraçado os verem sambar e se relar nas mulatas em pleno carnaval carioca.
Espelhados nos brasucas ou não, a semelhança é clara. Mas não foi nessa época que o teatro invadiu à música. Me atrevo a dizer que foi anos antes, com bandas como o Stooges, Velvet Underground, MC5 e o cenário nova-iorquino do fim dos anos 60. Na época era comum a realização de sarais, exposições artísticas e shows em conjunto, todos com o dedinho de Andy Warhol. Lou Reed recitava versos no meio do show fantasiado de qualquer-coisa-que-viesse-à cabeça e Iggy Pop deixava de ser nerd e rolava em cacos de vidro no palco. Ultrajante e teatral para a época, diga-se de passagem.
De volta ao Ney. Me arrependo de não ter visto o meu andrógeno purpurinado e glam até a alma de perto. De não ter "groupiado" horrores chamando-o de lindo. Viraria homem e lobisomen por ele. Mas fica pra próxima.




ROAAAAAAAAAAAAAAAAAAR!











Kiss e Secos & Molhados: Alguma semelhança fashion?



























Peter Gabriel pronto para dançar O Vira com Ney






Vídeos:


Mal Necessário, Ney Matogrosso

O Tempo Não Pára, Cover do Cazuza, Ney Matogrosso

O Vira ao vivo, Ney Matogrosso

Rosa de Hiroshima, Secos e Molhados

I Was Made For Loving You, Kiss (clááássico!}

Exagerado, Cover do Barão Vermelho, Ney Matogrosso (tem que ver pra crer)

Veja Bem, Meu Bem, Ney Matogrosso

domingo, 5 de outubro de 2008

Welcome to the Jungle.

 Ok, tenho que assumir que sempre fui uma "rata" de internet. Mas uma ratinha daquelas bem preguiçosas, que ficam adiando os desejos adiáveis. Devia ter ouvido meu professor de História do Brasil no 2º ano do ensino médio que sempre dizia: Taynã, você DEVERIA ter um blog sobre música. Éramos muito amigos e sempre trocávamos palpites musicais, daqueles em que você só fala o que vem a cabeça, variando de Guns N' Roses a Mutantes. 
 A minha vontade de escrever vem de longe. Desde a sétima série, com as monitorias de redação e os concursos de poesia. Mas o bicho-preguiça cor-de-rosa que vive dentro de mim sempre levara vantagem. Até agora, em que me vejo numa situação de digamos, obrigatoriedade. 
 O que parece ser obrigatório será levado como uma diversão e mais tarda tornarar-se um vício, I can feel it. Pois afinal de contas, música e a escrita são as minhas maiores paixões. Assim como a selva tão vasta selva internética, onde você tem acesso até a músicas do Gabão. Não, eu ainda não ouvi músicas do Gabão. Se bem que seria uma boa pedida de pesquisa para aqueles dias em que não se faz mais nada...
 Se bem que hoje não estou tão desbravadora assim. O estado de espírito e o cansaço físico e mental não estão ajudando muito. Então me rendo as músicas do meu computador. O saudosismo me rende ao The Doors e aquele bichinho rosa me faz terminar por aqui.
 Mas como eu mesma disse, esse é apenas o começo. Dou as boas-vindas ao meu blog e me rendo.