terça-feira, 25 de novembro de 2008

Reclama, sopra... Mas no final todo mundo come uma farofa! II


Se o prato farofístico de ontem foi reconhecido por estar na trilha de muito filme oitentista perdido pela Sessão da Tarde, afirmo que o de hoje é um dois reis das baladinhas fofas com clipes ainda mais fofos. E, por que não, integrantes fofos, e que definitivamente, não deixam de ser excelentes músicos. E serão, eternamente, a Juventude Selvagem. Tem até um vocalista com nome de compositor clássico. E para fugir um pouco a regra, a banda não é de Los Angeles. E se chama Skid Row.

Tendo os caras do Bon Jovi como padrinhos, o Skid Row tem mais coisas em comum além dos poodle hair e baladas célebres; ambas as bandas são de New Jersey, e Sebastian Bach e companhia deve ao Bom Jovi o contrato com sua produtora e o lançamento do seu primeiro álbum. Que foi um sucesso, e apenas o início dos clássicos do Skid. Afinal de contas, é de lá que saíram os hinos I Remember You (daquelas que você põe a mão no coração e canta aos berros, se acabando em lágrimas) e 18 and Life (a história do menininho triste, ohn!).

Mas não, o Skid Row não é apenas baladinhas fofas que doem na alma. Eu vejo como uma das melhores bandas do estilo, graças ao talento incontestável dos integrantes da banda, em especial a voz de Sebastian Bach. Eu sou daquelas suspeitas, e assumo que pago pau bonito para a voz dele. E que voz! Lembro-me bem da primeira vez que escutei a banda, devia ter os meus 12 anos e a loucura para descobrir coisas novas era tanta que ficava assistindo os clipes obscuros da MTV toda madrugada. E então assisti In a In A Darkened Room, que pertence ao segundo –e melhor- álbum, Slave To the Grind:




O meu choque foi tanto que não consegui prestar atenção em mais nada, a não ser na voz (ok, não apenas na voz) de Sebastian. Já viram tudo, amor à primeira vista. Então, aproveitei esse primeiro contato com a banda e comprei o cd. Segundo choque: ouvir o lado pesado do Skid Row, que para mim, é melhor que o romântico. E a prova está em Wasted Time (música que reza a lenda,foi escrita por Bach para Steven Adler, o drogado baterista do Guns N’ Roses que só se afundava na época). Apesar de ser uma “baladinha” na primeira ouvida, a densidade da música está presente na melancolia dos acordes e na triste letra. Confesso que chorei, tamanha a emoção que essa música me passou. Se ficou curioso, assista:





Se ficou com uma sensação pesada após essa música, relaxe. Eu vou ser boazinha, afinal de contas, nada melhor do que baladinhas. E melhor que baladinhas, são as do Skid Row. Então, para encerrar, de novo a minha favorita, e a que mais da vontade de cantar aos berros FOREVER!



4 comentários:

Clara Daschund Parker disse...

aahh, Tay... EU acho que Skid Row não é farofão não... compara com Warrant, por exemplo! nada a ver, né! mas, ahn... as baladas deles são realmente muito farofas! hahaha
tirando Wasted Time, que você falou aí (geeente, ela foi feita pro Steven Adler?! *choque*)!
Wasted Time é uma das músicas mais marcantes da minha vida!!
e Slave to the Grind é realmente o melhor cd deles... todas as pérolas do Skid Row são encontradas lá! :D
ah, não sei mais o que falar.. hahaha
mas.. ahn.. ótimo post! xD
beijooo

Anônimo disse...

"Os caras" do Bon Jovi? Pensei que Bon Jovi fosse um cara...

Sobre as bandas... estou cada vez mais convencido de que não sei nada sobre farofa!

E... pootz, vc saca muito de rock!

Jananda. disse...

'nada melhor do que baladinhas'. acho ótimo. Apesar de estar numa fase bem anti-baladas. Vc tem razão, flor, Skid Row é bem bom. E a voz do Sebastian é mara. mas, me deprime. deprime com força. então, não vou ouvir mais por um bom tempo.
=P
beijo canhão.

Carla disse...

"In A Darkened Room" me é incrivelmente familiar! Adorei Skid Row, assim como Poison... E inveja forever desse cabelo do Sebastian Bach - que força na peruca, hem!

Beijo, biga lôra!